Mas será que corremos o sério risco de virar comida de nanorrobô um dia? Embora o cenário acima seja aterrorizante, há alguns “poréns” que justificam a existência dos grey goo apenas na ficção e garantem nossa segurança contra esse trágico destino (ufa).
Um grey goo teria tarefas muito mais complicadas do que simplesmente se auto-replicar. Ele precisaria sobreviver e se mover no ambiente, além de converter o que encontrasse no caminho em matéria-prima para obtenção de energia. Um nanorrobô grey goo também precisaria de uma capacidade computacional relativamente considerável para processar todas essas funções e harmonizá-las conforme a necessidade. ISSO REQUER UMA QUÍMICA MUITO, MAS MUITO SOFISTICADA. Coisa difícil de se conseguir na nossa escala de tamanho, que se dirá na escala nano. E um nanorrobô sem uma dessas funcionalidades sequer não poderia ser de fato um grey goo. Será que conseguiremos construir nanorrobôs que reúnam todas essas características? Acho bastante improvável.
P.S.: Obrigada ao Eduardo Bender pela ótima sugestão desse tema, e ao Luis por perguntar.
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